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Inovação em logística: desafios e oportunidades

Inovação em logística: desafios e oportunidades

Como prever o crescimento do e-commerce para os próximos 18 a 24 meses? Quais serão os próximos movimentos dos grandes market places nacionais e internacionais no Brasil? Como garantir efetivo uso de dados na tomada de decisão pelos gestores logísticos? Quais são as referências de soluções e empresas em termos de visibilidade ponta-a-ponta da cadeia de suprimentos?

Estas foram algumas das perguntas que surgiram em recente debate que tivemos com executivos que atuam em diferentes frentes da logística nacional. Retomando o que antes chamávamos de “Sob todas as óticas”, voltamos a reunir colegas da rede SCAMBO para debater, de forma aberta e informal, temas atuais da logística.

O desafio de prever o que irá acontecer no e-commerce – em termos de volumes, perfil de pedidos e crescimento por região – impacta planejamento de novos empreendimentos imobiliários, ajustes de malhas de abastecimento, reorganização de estoques e revisão de oferta de serviços. É também um campo amplo de discussão avaliar, frente a tais mudanças, como irão se portar os grandes players do mercado, como se dará a oferta de valor, como serão revistas as estratégias de conquista e retenção de clientes e sellers.

Pensando na questão de ampla, coordenada e contínua visibilidade das atividades ao longo das cadeias de suprimentos, o uso de dados, de forma intensiva e rotineira na tomada de decisão, ainda é um desafio. Tais decisões vão das mais simples (qual o momento para contratar veículo adicional para garantir fechamento do dia dentro do SLA acordado?) às mais elaboradas (qual o prazo de entrega a ofertar em cada região para cada perfil de cliente?). A partir destes dados e atuando no modelo plataforma que as empresas estão construindo a tão desejada “visibilidade end-to-end”.

Há um claro e crítico gap entre o que as empresas desejam fazer e o que estão de fato conseguindo implementar em termos de digitalização de processos, previsibilidade de operações e integração coordenada com uso de dados. Parte está ligado à disponibilidade de recursos (pessoas, equipamentos, orçamento), mas há também uma parte ligada à falta de conhecimento – e é, nesta parte, onde podemos avançar mais rápido.

Que venha a próxima conversa! Reflexões – e ações – não faltarão.

 

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